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Apresentação das opiniões das partes acerca da união estável de pessoas do mesmo sexo

Apresentação das opiniões das partes acerca da união estável de pessoas do mesmo sexo.

Noticia por Ariel Schneider em 23 de agosto de 2024


Publicado por Pedro Henrique Garcia Eleuterio

   A 1ª sessão foi iniciada com a bancada da PGERJ (Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro) apresentando os pareceres do caso acerca de direitos violados de pessoas homossexuais, destacando que as atuais legislações do país andam contra a parcela da população homossexual, impossibilitando-as de se casar e manter uma união estável.

   O Sr. Felipe Coelho, do CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) abriu as falas da bancada afirmando ser totalmente contra a união de pessoas do mesmo sexo, afirmando que “foge as regras naturais do casamento.” Em seguida, a Sra. Mariana Mota complementou, afirmando que o casamento homoafetivo não deveria ocorrer, uma vez que pessoas do mesmo sexo não são capazes de “procriar”. 

   A Sra. Mariana Vilela, membro da PGR (Procuradoria Geral da República), questionou a fala da advogada Mariana Mota, afirmando que, de acordo com o G1 (Globo), atualmente existem aproximadamente 3,7 milhões de crianças órfãs no Brasil, e o casamento homoafetivo ajuda a reduzir esse número de forma expressiva. Ademais, a Sra. Vilela afirma ainda que, casamentos entre pessoas do mesmo sexo auxilia na diminuição do numero de crianças órfãs no país, visto que não são capazes de gestar e optam pela adoção.

   A bancada da AEB (Associação Eduardo Banks) também se pronunciou a respeito do assunto, afirmando que o Brasil não está preparado para aceitar uma mudança “tão drástica” na constituição, além disso, afirmou que de acordo com o Cristianismo, a união estável de pessoas do mesmo sexo é visto como algo “não natural”. Diante disso, a bancada afirma ainda, que: “não há espaços para lacunas na lei”, alegando que não deve-se abrir exceções na constituição, a fim de permitir a união legal de pessoas homossexuais. Desse modo, ao final do discurso da AEB(Associação Eduardo Banks), a PGE RJ (Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro) contestou a sua fala, afirmando que, se até mesmo o Papa Francisco (maior figura religiosa do Cristianismo) afirmou ser à favor da união estável de pessoas do mesmo sexo porque os mesmos são contra.

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Ariel Schneider De Almeida

Gosto de escrever. Escrevo desde pequeno, não leio muito. Meu gênero textual preferido é poesia, mas adoro escrever uma dissertação.

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