A Guerra do Oriente Médio

Publicado por João Otávio Marquez

No dia 1º de outubro, houve um ataque do Irã às cidades israelitas. Esse momento marca um ponto muito importante no rumo e contexto dessa guerra que acontece no Oriente Médio. A ofensiva iraniana ocorreu após a escalada nos conflitos entre Israel e o Hezbollah, grupo extremista que controla regiões inteiras do Líbano. Nesta segunda-feira, Israel deu início à ofensiva terrestre. Mais cedo, os Estados Unidos alertaram que o Irã estava prestes a realizar um ataque com mísseis balísticos contra Israel “de forma iminente”, ampliando os riscos de uma guerra total na região. A Casa Branca afirmou que os Estados Unidos estavam “apoiando ativamente as preparações defensivas para defender Israel contra esse ataque”.

    Além disso, devido à capacidade militar das forças israelenses, há uma ameaça de intervenção da Rússia e dos EUA, que afirmaram que intervirão dependendo do nível de força com que Israel responder aos ataques. Os temores de que essa guerra se torne um conflito global crescem a cada dia, não apenas pelas declarações da Rússia e dos EUA, mas também porque o Irã possui armas nucleares.

    Com os ataques do Hezbollah iniciados recentemente, o conflito envolve diversas nações, com todos os não-israelitas se posicionando contra Israel. Apesar da aliança, o poderio militar do governo israelense tem conseguido combater os atuais ataques. Entretanto, o apoio que o governo russo oferece ao Hezbollah, no Líbano, torna a situação mais preocupante.

    Esse conflito está cada vez mais longe de acabar. Orações ao redor do mundo desejam que a situação se resolva da melhor forma possível, evitando que se torne um conflito de escala mundial, capaz de causar danos irreversíveis a todos.