Reportagem por Fernanda Cunha Vanderlei em 06/04/2023
Publicado por Maria Fernanda Motta
Em fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia dando início a uma guerra entre esses dois países. O motivo que levou a essa invasão se dá por uma série de tensões entre os Estados envolvidos, podendo primeiramente destacar a questão da Crimeia. No ano de 1954, a península da Crimeia, não que fazia parte do território russo, foi cedida à Ucrânia, uma medida julgada como estratégica e simbólica. Aproximadamente 60 anos depois, a Rússia restabelece domínio sobre essa área, gerando uma crise diplomática e geopolítica conhecida como questão da Crimeia. Além disso, outro fator decisivo foi a aproximação da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), organização militar criada em 1949 pelo bloco capitalista durante um momento de aflição da Guerra Fria. De acordo com o governo russo, a adesão do território ucraniano à OTAN tornaria sua fronteira mais vulnerável. Com o conflito ainda acontecendo, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que há mais de 13 milhões de refugiados ucranianos e ainda não há sinais de trégua.
Apesar da guerra ser entre a Rússia e a Ucrânia, esse conflito também se relaciona com a geopolítica de outros países, como a da China. Na última terça-feira (21), o presidente chinês Xi Jinping foi ao encontro do presidente russo Vladimir Putin, essa visita foi marcada por demonstrar o apoio de Pequim ao governo russo. Apesar da relação desses dois países no contexto da guerra não envolver envio de armas ou uma participação direta da China, o Ocidente teme que a visita de Jinping à Rússia seja um fator intensificador para essa relação, inclusive no âmbito militar, criando uma tensão a qual está levando o Estado chinês a desconfiar, cada vez mais, da OTAN e da sua aproximação com o Oriente.
Essa tensão, na verdade, está mais relacionada com um atrito com os Estados Unidos do que com a organização militar em si, pois, de acordo com Wang Huiyao, presidente do Centro de Estudos da China e da Globalização (CGC) e conselheiro do governo chinês, “A visão de futuro da China é que a globalização deve ir na direção da integração econômica, não da integração militar. Nesse sentido, a China não gosta da expansão militar da OTAN, liderada pelos EUA.” O país asiático acredita que os Estados Unidos querem, de fato, instalar a OTAN, ou um ramo da aliança, perto de suas fronteiras, de modo que leva o país, inclusive, a aumentar seus gastos militares. Essa série de desavenças marca um momento de aflição entre as relações internacionais, concluindo que a guerra entre Rússia e Ucrânia afeta direta e indiretamente toda a geopolítica mundial.
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