Resenha por Ingrid Marques em 27 de agosto de 2024
Publicado por Maria Clara Vidal
Certamente, pessoas reais são aquelas que convivem com problemas reais; no entanto, como nós, adolescentes imersos em uma cultura de filmes clichês com narrativas irreais, conseguimos aceitar essa realidade de constante conflito a qual a vida é constituída? Bom, é por esse motivo que o filme “As vantagens de ser invisível”, baseado em um livro com o mesmo nome, é tão interessante, pois, não só apresenta ao telespectador histórias de adolescentes mais críveis, como também traz reflexões sobre o processo de amadurecimento pelo qual todo jovem enfrenta. O longa-metragem é narrado com base nas cartas sem destinatário escritas por Charlie (Logan Lerman), o qual é um garoto solitário que, após o suicídio de seu único amigo, é compelido a lidar com toda a carga emocional advinda do luto enquanto inicia o ensino médio. Embora o protagonista esteja passando por essas dificuldades, ele tenta sair do papel de espectador da vida de seus colegas e é incentivado pelo seu professor de literatura a participar um pouco mais. Assim, Charlie conhece Sam (Emma Watson) e Patrick (Ezra Miller), que trazem mais sensibilidade e maior complexidade para o enredo. De início, é possível perceber que o estereótipo de filme adolescente não tem lugar na história, pois o ensino médio não é perfeito e os protagonistas tampouco querem mudar as suas aparências para conquistar algum interesse romântico. Na verdade, os anseios que permeiam a vida de Charlie e seus amigos desajustados são muito identificáveis. A todo momento, enxergamos que eles estão apenas buscando o seu lugar no mundo e tentando decifrar os próprios traumas, e isso não é o que todos buscamos? Sentir que pertencemos ao mundo e que não somos invisíveis em nossas próprias vidas. Logo, considero que esta seja uma das lições que tanto o livro como a sua adaptação cinematográfica querem levar ao público. Além disso, acredito que a participação do Stephen Chbosky, que não apenas é o diretor, como também o autor do livro, resultou em uma das melhores adaptações de todos os tempos. A trilha sonora impecável e as cenas tão bem dirigidas que transmitem sentimentos engrandecem o filme. Dessa forma, é perceptível que as cenas foram trabalhadas para conduzir o telespectador pela a mente melancólica de Charlie, visto que cada momento com os amigos, com a família e as adversidades escolares despertam algo em quem está vendo, como se estivéssemos ali experienciando pela primeira vez algo com o protagonista e seus novos amigos.
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