Publicado por Maurício Sousa
No dia 1° de junho de 2025, a Ucrânia fez mais de cem ataques por meio de drones em centros militares russos, esse evento foi batizado pelos próprios como “Operation Spider Web” (Operação Teia de Aranha). Bases aéreas russas foram afetadas em quatro regiões diferentes, incluindo Belaya que fica a milhares de quilômetros da Ucrânia. Volodymyr Zelensky, presidente do país, afirma que o ataque tinha alvos puramente militares, especificamente os equipamentos usados para enfrentar a Ucrânia e, de fato, nenhuma pessoa foi ferida pela ação.
A operação utilizou estratégias inovadoras e astutas para garantir seu sucesso. Os drones foram levados às proximidades dos alvos sem serem percebidos pela segurança russa e ao entrarem em ação contaram com a assistência de inteligência artificial para serem pilotados. A Rússia afirma que o ataque não foi um sucesso uma vez que os drones não conseguiram afetar as cinco regiões planejadas.
Mas afinal de contas, após três anos de guerra, por que esse ataque foi tão relevante? Primeiramente, pela forma inédita que ele ocorreu. A tecnologia usada pela Ucrânia foi relativamente simples e a Rússia não ter sido capaz de identificar nada sobre sua existência, mesmo o projeto tendo levado dezoito meses, é minimamente envergonhante. A operação também representa um real abalo na capacidade bélica russa pois foram destruídas suas principais naves para bombardeamento. De acordo com o próprio Volodymyr, o ataque serviu como lembrança que a Rússia não venceu a guerra.
De acordo com o correspondente democrático da BBC, Paul Adams, os ucranianos se mostram animados com o sucesso nacional e com a demonstração da resistência de seu povo. Porém, de acordo com ele, apesar do ataque representar uma mudança no rumo da guerra não irá alterar a mentalidade da Rússia e ela continuará a resistir a acordos de paz.
Após o ataque, o atual presidente dos Estados Unidos, Trump, teve uma longa ligação de telefone com Putin e ao terminar deixou uma coisa muito clara: “O presidente Putin falou, e muito fortemente, que ele iria responder ao ataque aos aeródromos.” Dito e feito. Na sexta-feira dia 6 de junho, a Rússia usou mísseis e drones para atacar a capital e outras áreas da Ucrânia.
O ataque utilizou 38 mísseis e mais de 400 drones, resultando em cinco pessoas faleceram e oitenta foram feridas. Na noite do mesmo dia, outros 48 drones, 2 mísseis e 4 bombas planadoras foram usados para atacar a segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, matando quatro pessoas, ferindo mais de sessenta pessoas e destruindo 18 prédios domiciliares e 13 casas.
Os eventos foram claramente impactantes para o cenário europeu e evidenciou que esse conflito está longe de acabar e que a Rússia não irá ceder para um acordo favorável para ambos e que a Ucrânia não parará de resistir contra o domínio russo. Os ataques causaram tantas discussões através do mundo que o chefe de segurança da Alemanha pede por um aumento o aumento de brigadas para civis porque o país está despreparado para caso ocorra um ataque russo ao país nos próprios anos.
A guerra já matou e feriu mais de um milhão de pessoas e deveria ser uma prioridade da comunidade internacional. Porém essa falha em fazer uma real pressão no conflito uma vez que ainda a maior parte dos países dependem do comércio com a Rússia. Os ataques deste mês demonstram, novamente, que a Rússia ultrapassou limites com ataques direcionados não para centros militares ou econômicos, mas para civis. Sem a colaboração internacional o conflito perdurará por muito mais tempo e o resultado final não vai significar nada perante a toda a dor que a guerra causou.
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