Notícia por Mariana Mota e Joyce Simaroni
Publicado por Amanda Velasco
A 2° sessão começou com deputados se retirando da sala a fim de debater acerca da emenda para o Projeto de Lei discutido na sessão anterior. A deputada Anny Letícia afirmou que há buracos lógicos na emenda. Após uma troca na presidência, o deputado Aron Baffi pediu vista do Projeto de Lei debatido na sessão anterior e o pedido foi aceito. No entanto, outros deputados, de partidos distintos, pediram vista ao mesmo Projeto, porém foram vetados pelo secretário.
Os próximos discursos debatem sobre o 11° Projeto de Lei, que estabelece novos critérios sobre a inelegibilidade dos condenados por corrupção, além de prever crimes contra a administração pública e organizações criminosas. A deputada e delatora Luize Cristina Rodrigues explicou o projeto, afirmando que o réu deveria ser condenado em segunda instância, mas que isso será modificado. Além disso, o Projeto de Lei, prevê reintegração, permitindo que a pessoa que cometeu o delito possa se candidatar novamente após cumprimento da pena.
O delegado Caio César, do Partido dos Trabalhadores (PT), afirmou que não é necessário generalizar a pena de diminuição de anos de eleição. Segundo ele: “Tem indivíduos que foram considerados inelegíveis por motivos plausíveis, e por isso, elas realmente não podem ser inelegíveis”.
Além disso, a deputada Luíze Cristina propôs uma emenda para continuar com a lei de inelegibilidade. Para ela, não se pode reduzir a pena apenas porque isso afeta diretamente o setor econômico brasileiro. Já a delegada Giulia Couto, do partido UN BRASIL, nega o projeto de lei, e afirma que ele vai contra a ética do próprio comitê. Ela solicita que repensem a cerca do projeto, já que ele é desnecessário. Em relação ao conteúdo da emenda, sobre a reintegração dos julgados, ela afirma: “É necessário sim, reintegrar políticos na sociedade, mas essa mudança não vai ocorrer do dia para a noite”.
A delegada Ana Luísa Queiroz do Partido Liberal (PL), afirmou que todos estão indecisos. O deputado Caio César pediu aparte e se impôs contra o projeto de lei, pois existem cláusulas em aberto que liberam condenados que deveriam continuar inelegíveis. A deputada Barbara Alves do Partido Liberal (PL) é a favor do projeto de lei, e traz questionamentos como: “Quais seriam os impactos potenciais desta lei na representatividade política?” e “ Como nós podemos garantir que a aplicação desta lei será justa e de forma igualitária para todos?” Após os discursos e debates, o Projeto de Lei passa para a fase de votação em relação ao relatório. Todos os partidos se voltaram contra ao Partido Liberal (PL), com exceção da UN BRASIL e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que liberaram suas bancadas. Dessa forma, o Projeto de Lei não foi aprovado.
Projeto sobre desinformação é rejeitada por falhas Notícia por Fernanda de Sá em 31 de…
Retomada na discussão do projeto de lei número 11 causa desentendimentos Notícia por Fernanda de…
Orçamento militar Notícia por Joyce Simaroni e Isabella Leite Publicado por Mariana Dias No início…
A crise do congresso Notícia por Tiago Carneiro Publicado por Amanda Velasco Simulação IN 360…
o CSPCCO entra em CPI Notícia por Mariana Mota Publicado por Isabella Dias Simulação 360-etapa…
Megaesquema de corrupção envolvendo casas de apostas marca a última sessão Notícia por Mariana Cronemberger…
Utilizamos cookies
Entenda como utilizamos